Ainda que em alguns momentos não goste, o homem precisa viver em sociedade. Assim, quando surge uma questão, também surge a necessidade de compartilhar e pedir opiniões e conselhos.
Há quatro tipos de pessoas que podemos compartilhar incertezas: (1) amigos; (2) parentes; (3) líderes religiosos, e, (4) técnicos. Os três primeiros emitirão “palpites”, quase sempre bem intencionados, mas carregados de emoção, positiva ou negativa: “não sei como você aguentou até agora”; “não faça isso… e as crianças!?”, etc. e tal.
É ótimo e essencial ter com quem compartilhar, mas acolhimento ou crítica podem atrapalhar e prejudicar.
É como aquele pé que amanheceu inchado e te dizem “isso é ácido úrico”; “não é nada não, foi jeito…”, mas o pior é “também tive isso, toma esse remédio que amanhã tá bom”.
E você embarca numa furada!
Em geral as coisas são simples: água é na geladeira e fogo no fogão. Se você quer conselho, carinho, colo ou palpite, procure amigos, parentes ou religiosos.
Se você precisa ELABORAR a questão, CONSTATAR o ocorrido, RECONHECER os seus atos, então procure um técnico, que te AUXILIARÁ.
Ruim de todo, você vai RE-CONHECER o SUJEITO que habita dentro de você.
E se você for procurado para dar conselhos, ouça, acolha, conforte, mas não emita opiniões que acirrem a questão, principalmente, não receite.
NÂO JULGUE, pois o sofrimento psíquico mesmo apresentando alguns sintomas é invisível.
Pense o seguinte: quem aconselha “Antártica” não alerta para o “Pinguim”.
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