É universal a vontade de ter alguma coisa e o desejo de ser feliz. Todos querem alguma coisa, em especial, ser feliz. Por que somente alguns conseguem ter o que desejam e muito poucos são felizes? Porque não sabemos diferenciar vontade e desejo; porque no íntimo não temos certeza do que queremos, e o mais importante, não sabemos o que é felicidade. Se eu não sei o que quero e muito menos como tê-lo, é óbvio que nunca terei !
Vontade é ir visitar àquela tia-avó no interior; desejo é ter novamente aquilo que perdi e felicidade é amar o que tenho.
Vontade, diz o ditado, dá e passa. Temos muitas vontades: de emagrecer, ter um emprego estável, deixar o vício, etc., MAS não fazemos NADA para conseguir o que queremos porque temos PRAZER na condição que desfrutamos. Você até discursa em contrário, mas…
Só desejamos o que já tivemos e perdemos. Como já vivenciamos aquela sensação, a perda nos causa dor, mas essa dor nos motiva e também torna claro e forte o nosso desejo.
Felicidade !!?? Todos querem, mas mesmo os que dizem que tem, não sabem dizer O QUE É e COMO CONSEGUIR. A minha indicação segue os ensinamentos de Freud: É FELIZ QUEM NÃO É INFELIZ.
Identifique o que te causa mal estar. É o teu emprego? Mas “o quê” do emprego? O salário, o chefe, a função ou a distância da tua casa? Você pode chegar à conclusão de que o emprego é bom, mas que você “mora mal”.
Agora que você já identificou o que realmente te causa mal estar, SE DETERMINE a modificar o SEU OLHAR sobre o “problema”. Aquela casa que te causa tristeza porque lá morreram seus pais, É SÓ uma casa. Você é que mantém seus pais mortos, lá dentro.
Bem… a causa da infelicidade já está identificada e no seu real tamanho. Basta colocá-la no seu devido lugar (geralmente é no passado). Atribuir a importância que ela tem (normalmente quase nenhuma) e por consequência, SER FELIZ através do SEU OLHAR: um fusca 66 pode ser um carro velho ou uma preciosidade !!!
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